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domingo, 2 de junho de 2019

RESENHA
O filme começa narrando a ação judicial movida pela viúva Celest Wood, contra a empresa de armamento Fix Boarns Fire Arms, na ação estão envolvidos milhões de dólares. No enredo, é feita uma crítica direta a corrupção e manipulação dos jurados de um tribunal, podendo influenciar de forma objetiva a sentença da ação.
A viúva toma então a decisão de processar a fábrica de armas devido ao assassinato de seu marido.
Em outro caso, um gerente de corretora que demitiu um funcionário, foi assassinado de maneira brutal, pois o assassino, como que tomado por um ataque de fúria, logo entrou atirando no local de trabalho matando diversas pessoas.
Porém, apesar de o filme ter iniciado por este acontecimento, o ponto central é visto na manipulação praticada pelo casal de jurados Nicholas Easter e Marlee. Eles, em especial o Sr. Easter, mantinham notada influência sobre o corpo de jurados, devido à capacidade de argumentação no qual estavam embasados e a algumas chantagens.
Depois do resultado da sentença benéfica da viúva, se pode perceber que o casal que praticava as manipulações não objetivava apenas em dar causa ganha a Sra. Wood, mas existiam outras questões.
De caráter pessoal, pois o que eles planejavam era uma vingança contra a fábrica, devido ao que aconteceu há alguns anos, onde Marlee havia perdido sua irmã de forma trágica e parecida ao caso atual, e a mesma empresa havia sido absolvida.
Sendo a sentença favorável, de forma que não aconteceu de forma legal, houve manipulação do júri a fim de beneficiar a Fix Boarns Fire Arms.
Fora a corrupção que pode ser notada dentro de um tribunal, o Júri desenvolve uma reflexão concernente ao comércio legal e desenfreado de armas nos Estados Unidos da América, onde qualquer cidadão tem Direito de adquirir armamento de grosso calibre, não existindo investigações alguma, onde possa ser alegado que será só de uso para defesa própria.
Entretanto, será apenas as fabricantes bélicas as vilãs no processo de desvalorização da vida humana? A omissão do Estado, não fiscalizando a forma como são usadas, e ainda não desenvolvendo ferramentas que possam de alguma forma suavizar essa matança imparável.
Existem muitos interesses por trás de uma arma de fogo, de cunho político, econômico e social. Onde, numa luta de interesses entre empresários e políticos, não tendo o povo por alvo de atenção das políticas públicas, onde a justiça só funciona para os mais abastados financeiramente.

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